A irresponsabilidade do PSDB que se iniciou após a reeleição da presidente Dilma foi tão longe, que agora prejudica até mesmo seus aliados.

As atitudes foram tão irresponsáveis, que causaram uma insegurança comercial e instabilidade econômica.

Da redação Worldwide por Sérgio Coutiy - A irresponsabilidade do PSDB que se iniciou após a reeleição da presidente Dilma foi tão longe que agora prejudica até mesmo seus aliados. Na tentativa de impedir a posse da presidente democraticamente eleita, saíram acusando e criando processos. As atitudes foram tão irresponsáveis que causaram uma insegurança comercial e instabilidade econômica, afastando os investidores dos negócios do Brasil. A crise econômica, que é real e grave, não só foi estimulada, como é prolongada pela crise política artificialmente alimentada pela oposição e por seu candidato. E pra piorar, as investigações da lava jato colocou em cheque alguns políticos, o que forçou ainda mais a situação, e em uma tentativa desesperada de se blindarem se juntaram para caçar o mandato de Dilma. Proporcionando o maior espetáculo politico, permitindo que fosse registrado em fotos e vídeos uma das cenas mais hipócritas da política brasileira: ilibados líderes da oposição e alguns juristas entregando, ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, um novo pedido de impeachment contra Dilma. E Eduardo já estava sendo acusado em um processo com evidências de que existiam provas de que ele manteve contas no exterior alimentadas com dinheiro de propina. Mas, o fato é que, não se pode admirar a oposição pela estratégia política que levou ao impeachment de Dilma. E a prova disso é o processo instaurado pelo PSDB contra a chapa Dilma Temer, e as acusações que houve caixa 2, deixa Temer por um fio, que se provado as acusações, por si só já caçaria o mandado, que pela lógica ou pela lei, é o que deveria acontecer com Michel, mas não vai. Comentários inseridos na opinião pública, já demonstram a parcialidade dos envolvidos no processo. Se eu desse algum mérito ao impeachment, seria ao Michel, que viu na situação uma grande oportunidade. Coisa que não me convence totalmente. Às vezes me parece que houve uma ingenuidade política desmedida, coisa que não combina com o PT, se formou ali, um grande acordo. E mais, em minha opinião o fato ainda mais esquisito, é que o deputado que proporcionou o processo de impeachment, hoje se encontra preso, e para mim, só isso já seria o suficiente para invalidar impeachment. Pois em qual situação os vários deputados e senadores e os presidentes das duas casas envolvidos em denúncias de corrupção, perderiam o direito de voto? As pedaladas fiscais, que realmente aconteceram, não são fundamento jurídico para o impeachment, já que aconteceram no mandato anterior. A oposição, que fez da sua derrota, um instrumento para essa crise política artificial, trilhando um atalho antidemocrático para chegar ao poder, ou se submetendo ao desatino político irresponsável de se aliar ao mal feito. Pode ter em suas mãos, um futuro trágico pelo mal causado a democracia do Brasil. Pois se consumado, Michel perde o mandato e um novo presidente será eleito pelo congresso, este mesmo, cheirando a corrupto, e por um ano teremos um presidente eleito pelo voto indireto, claro, se não tivermos mais nenhuma surpresa. E se por acaso a chapa Dilma e Temer for absolvida no processo, mais uma vez só prova, a inconsistência política de nossa democracia.

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